30.4.10

Não tenho saco para política


Pois é. Vira e mexe recebo altos emails gigantescos sobre política, a origem dos partidos, o passado dos candidatos, abaixo assinado contra corrupção, histórias de corrupção etc...Mas não tenho o mínimo saco nem de começar a ler.

Não sei se é por que não acredito, ou se é por que cansei, ou se simplesmente não gosto mesmo. Só sei que começo a ler e deleto.

Não acompanho programas políticos, não sei de nada sobre candidatos, só o que a mídia apresenta, mostra e entrega. E cada vez que leio algo ou sei de algo, mais me enoja saber que não tenho muito o que fazer para mudar este quadro.

Alguns vão dizer: - É claro que você tem o que fazer, tem que participar! É por isso que o Brasil não muda.

Mas será? Porque sim, eu participo. Participo para tentar não colocar no governo pessoas piores das que já estão. Doo meu voto para que o candidato que eu não quero no Governo, não ganhe.

Odeio discussões políticas e odeio o PT.

Mas não vou entrar no mérito da questão porque assim como religião, política é um porre de se discutir. E cada um é cada um e ponto final.

27.4.10

Odeio Fanáticos



Sim, odeio. Qualquer um. Qualquer tipo. Fanáticos torcedores, fanáticos por cantores, fanáticos partidários, fanáticos religiosos, fanáticos por academia, ou apenas fanáticos pensadores, aqueles que você não pode pensar diferente que eles já te detonam.

Sim, cada um tem sua opinião, seu gosto, sua forma de pensar, mas conduzir sua vida a partir do fanatismo é insano. 

Para mim, tudo que é exagerado na sua forma de conduzir, de interagir, de impor e agir, é fanático. Pode ser gente fanática por uma marca, uma ideia, em regime, por um país, um bairro, e tudo, qualquer coisaaaaaa que seja diferente daquilo que ele acredita, é inaceitável. Isso é horrível.

As pessoas quando querem defender o que acham certo se transformam, viram bichos, aumentam a voz, tentam te 'induzir', te convencer, e até te fazer de besta. E não aceitam qualquer resposta que seja diferente da dela. E acham sempre que tudo dela é melhor.

Os pré-conceitos estão ditados e, ai de você, se for contra ao que a sociedade 'do mal' impõe. Apanhou de torcedor? Também você é trouxa de ter passado na frente do estádio em dia de jogo. Sim, o errado será você porque você mora do lado do estádio. Nessas horas tenho vontade de virar Policial. Não que isso seja grande coisa...Mas acho que meu sangue caliente ia fazer um bem enorme para a cidade.

Não passe na frente de corinthianos se tiver vestido de branco e vermelho porque isso significa que você é torcedor do São Paulo. Ou seja, não se pode usar essas cores porque se passar na frente de um louco ele vai te encher de porrada.

Vejam essas figurinhas da Copa. Olho ao meu redor e vejo, de 8 pessoas, 6, desesperadas por essas figurinhas. Trocando pela internet, saindo para comprar todo dia, parando o trabalho para colar, falando pelo twitter. E aí ouço: - Alguém tem a número 456? Um cara postou que troca várias figurinhas repetidas pela figurinha 455. E ainda manda buscar em qualquer lugar de São Paulo!

Não é o cúmulo do desespero? Uma figurinha faz com que você pare seu dia para postar algo num grande veículo de mídia, disponibilizando seu tempo e dinheiro para buscar uma outra, em qualquer lugar da cidade e trocar por várias?

Não tem algo exageradamente exagerado no rumo que as coisas estão tomando?? Pô legal que você colecione algo, que goste de alguém, que admire outrem, que siga uma ideologia, que seja descendente de tal povo...Mas daí a fazer isso a sua base de vida, a só comprar marca de leite que não seja Parmalat porque a Parmalat tem proveniência italiana do norte e você é, sei lá, do sul, é muito para minha cabeça.

Para mim tudo em exagero vira noia. Vira loucura, vira insanidade. De um ciúme besta de namorado a dormir na calçada para comprar um ingresso de show. 

O fanatismo faz você perder a razão, a noção, o nexo. Você fica cego e surdo. E às vezes burro. E isso não tem como ser saudável.

Na bouaaaaa. Umas loucurinhas na vida fazem bem, mas sem dúvida nenhuma, o equilíbrio é tudo.

Né não?? Ou tô errada??

22.4.10

5a feira com cara de 2a


Ooooô 5a feira pesada! Vixi, cara de segundona trash! Mesmo depois de um bem-vindo feriado de meio de semana, esta 5a feira chegou rasgando...Ainda bem que amanhã já é sexta-feira e este é o único fato que nos faz relembrar que hoje não é 2a feira.

Mas justiça seja feita, um feriadozinho inesperado no meio da semana dá uma revigorada, uma relaxada nos corpos de nós pobres mortais ligados no 220V. Acordar mais tarde, ficar sem fazer nada de pernas pro ar, assistir TV, olhar a bagunça da sua casa e falar 'ela vai continuar aí' e saber que você só tem mais 2 dias para chegar o final de semana.

Para alguns essa quebra de rotina não é muito legal. Deixa o resto da semana esquisito ou preguiçoso. Para outros como eu, dá uma renovada boa.

É óbviooooo que nada se compara aos 2 dias de um final de semana, ou a um feriado prolongado, ou um feriado que já emenda com o findi, (e menos ainda com as esperadas férias) mas que este um dia já dá uma ajuda pra quebrar a nossa alta rotação, aaaaa dá.

Falta muito para as 6 horas?? E para chegar o final de semana??

19.4.10

Sandália de Salto com Meia Soquete?


Na boa. Olha isso. Olha essa foto? Vai dizer que é bonito? Não. Não dá colega.

Quer dizer...Melhor não falar nada. Eu sou um exemplo de vivo de várias coisas que eu disse que nunca ia usar e após um tempo passei a.

Lembro quando eu tinha uns 16 anos e a havaianas virou moda e eu dizia que NUNCA ia usar aquela sandália só por que virou moda. Paguei com a língua. Passei a usar e hoje adoro, amo e tenho várias. 

Recentemente tiveram duas coisas que aconteceu o mesmo: as calças saruel e as sapatilhas baixas. Só um adendo: as calças saruel não são aquelas exageradamente sacudas, que o 'saco' vai até o joelho, e as sapatilhas, não são aquelas com saltinho, flor, laço, detalhes; são as básicas de uma só cor. Ambas eu dizia que eram feias, ainda mais para mim que sou baixinha e fortinha (forma bonitinha de se referir a quem é gordinha). Achava que ia ficar parecendo um gnomo ou uma capa de bujão de gás sabe?

Mais uma vez nos dois casos acabei me acostumando e usando, e o mais importante: gostando.

Por isso tenho trabalhado esse meu lado crítico, tentando evitar o pré-conceito, e deixando de tecer qualquer comentário tolhedor. E é óbvio que como ser humano em pleno momento evolutivo, isso é muito difícil.

Apesar que, honestamente, no caso desta última moda do momento, usar sandália de salto com meia soquete, tenho quase certeza que não vai rolar não. Por que não consigo me imaginar sair com aquela 'cara' de quem lavou a calçada no domingo de manhã, ou que foi atender o carteiro de pijama.

Daqui há um ano falamos de novo sobre o assunto e te digo se aderi a esta moda upper anos 70.

Mas olha issooooooooo não dááááááááá!

16.4.10

Religião e Morais



Ontem estive com uma amiga. Conversamos muito. Conversamos sobre coisas de mulher, coisas de família, trabalho, marido, conversarmos de filhos, de dinheiro, de balada, do passado. Conversamos do futuro, das expectativas, das frustrações da vida. E conversamos sobre religião. Religião e suas morais, e as morais criadas pela humanidade.

Como católica, espírita, kardecista ou qualquer religião que acredita em Deus, sabemos o que é certo e errado.

Sou uma pessoa do bem. Cheia de defeitos, em busca de um equilíbrio maior, de felicidade plena. Perfeição? Não existe. E por isso mesmo acredito que como ser humano estou aqui para evoluir.

O mundo muda a cada instante. E cada pessoa enxerga as coisas de um jeito. Por isso, não adianta. Uma mesma pergunta pode ter mais de uma resposta sim, pois, tudo vai depender de uma série de variantes, de cultura a educação, a vivências e traumas.

Por exemplo a Bíblia. Se a gente pára para pensar em tudo que está escrito ali, a gente se sente a pior das pessoas do universo. Ao mesmo tempo se vermos pelo outro lado, que somos seres humanos em constante evolução, e nao fazemos mal a ponto de matar, roubar; somos apenas pessoas buscando nossa felicidade...


Diante de tanta fome, injustiça, pobreza, doença, roubo, morte, será que o mais importante é ser um religioso que vai à Igreja todo domingo ou àquele que faz das boas ações, boas atitudes, e das boas palavras a sua condição de vida?

Para mim religiao é uma base. Com todo respeito. Uma base de pensamento, uma linha de raciocínio, um conceito a se seguir. Mas para mim ela é uma base. Não a sigo a risca. Eu faço a minha religião baseada no que é certo. É óbvio que o bom senso é a maior base de todas...não sou falsa moralista. Mas tento, na medida do possível, e na medida da minha imperfeição humana, ser uma pessoa boa e correta...

E é assim que eu sou. 

14.4.10

Indignoia



Coisas que me deixam fula:

- Emprestar seu carro e quando você vai usar, a gasolina tá na reserva.
- Deixar para pagar conta no último dia ou pagar atrasado. 
- Deixar para comprar papel higiênico só quando ele acabar.
- Só comprar 'o que não tem' quando vem visita. Ou seja, se ela não viesse ia tudo continuar como estava.

Não é estranho? Meio esquisito?
Tudo bem que às vezes acontece. Normal. Mas pô tem horas que você vê a coisa se estender e se repetir, e essas atitudes irritam qualquer ser em consciência normal. 


Para mim isso mostra um pouco de descaso. E em algumas situações, puro interesse (no caso da visita). Afinal de contas, num ambiente comum, se todos usam e precisam disso ou daquilo por que só deixar para comprar no último minuto do segundo tempo, ou quando já acabou?

Somos seres humanos sujeitos a erro, esquecimento, estafa, atraso...Só acredito que isso não deve se tornar uma regra para as ações que devemos tomar. Se tem conta para pagar, paga logo, pois do mesmo jeito você terá que pagá-la, a diferença são os juros burros.

Se o papel higiênico está acabando, não deixa chegar no último. Vai que bem aquele caia dentro da privada na hora que você for trocar.

Tem nada pior do que na hora que você quer fazer aquele suflê de atum, ou o bolo de chocolate que você nunca faz, você pega todos os ingredientes, e na hora do fermento, adivinhe, não tem.

Né não?? Então planejamento é tudo. Desde o nescau ao sabonete, da gasolina ao dinheiro do estacionamento.

Mas ah, pensando bem, tem sim uma coisa que me deixa mais fula que tudo isso aí; os puxa sacos.

Mas isso é assunto para outro post....

Tchau vou lavar a mão.

Solidão por Chico Buarque



"Solidão não é a falta de gente para conversar, namorar, passear ou fazer sexo...Isto é carência.

Solidão não é o sentimento que experimentamos pela ausência de entes queridos que não podem mais voltar. Isto é saudade.

Solidão não é o retiro voluntário que a gente se impõe, às vezes, para realinhar pensamentos. Isto é equilíbrio.

Solidão não é o claustro involuntário que o destino nos impõe compulsoriamente para revermos nossa vida. Isto é um princípio da natureza.

Solidão não é o vazio de gente ao nosso lado. Isto é circunstância.

Solidão é muito mais que isso.

Solidão é quando nos perdemos de nós mesmos e procuramos em vão pela nossa alma."
Francisco Buarque de Holanda

Espetacular.

13.4.10

Adoro a Internet



Gente! Adoro. Adoro!
Pô qualquer coisa que eu pense, que eu queira saber, que eu imagine, é só entrar na internet e digitar lá: "qualquer coisa". E o resultado saí ali. Pode ser até imagem. Ela aparece.

Não é inacrebilivable???

Você pode viajar pela internet. Em todos os sentidos. Ter diante dos seus olhos tudo que você queria saber, ou sonhava ver. É claro que nada se compara à sensação e emoção de estar ao vivo, mas pelo menos você pode ver e imaginar o que você quiser.

Até e-mail de ouvidoria quando tive um problema com uma empresa, já procurei na internet. E adivinhem. Deu certo! Achei e mandei e-mail até pra mãe do gerente.

Ixxxxpetacular. Você pode ser mais inteligente se quiser, basta dar um 'search' no google e ter tudo que você quiser ali na sua frente.

E nem precisa ligar para 011 1406.

Pronto era isso que eu queria dizer: adoro a internet e tudo que ela me provê!

9.4.10

O mundo está cuspindo o que não gosta


Ler e ver na TV, a catástrofe de Niterói, me deixou mais séria hoje. Vendo aqueles rostos desesperados  e imaginando as crianças, bebês e todas as pessoas que perderam a vida ali, ou os que sobreviveram, mas que ficarão em estado de choque eterno, me fez pensar uma única coisa: o mundo está devolvendo ao ser humano, o que o ser humano está dando para ele.

É...alguma força maior está se movimentando e devolvendo para nós o que não está gostando. Desde o tsunami de 2004, em que, nos meus anos de vida, nunca tinha visto nada tão naturalmente brutal e mortífero, ouvi algo que me fez refletir: ocorrências como esta são como um resgate espiritual.

Para aqueles que acreditam, isso explica muita coisa. Para aqueles que não, todo o meu respeito.

Desde então, vendo as sucessões de acontecimentos naturais, a tal informação voltou a fazer parte dos meus pensamentos, confirmando o que haviam me falado: o resgate ocorre de tempos em tempos sempre permeado de características catastróficas, muita dor, sofrimento, tudo que vemos em grandes acidentes. Tsunamis, terremotos, enchentes, furacões, principalmente aqueles que ocorrem em locais que normalmente são o oposto disso, para mim são típicas situações de "Resgates Espirituais"; aquele grupo, naquele momento, juntos, fazem parte de um plano. São colocados naquela situação, naquele local pelo mesmo motivo. São escolhidos para esse fim.

Lembro-me, quando obtive essas informações, que esse tipo de fato tem ligação com a necessidade de grupos de trabalho no outro plano. Questionei, pois a reencarnação para mim é um processo demorado e não entendi por que ser dessa forma, com tanta violência. Mas a medida de tempo entre nós e "eles" é outra, os critérios também são outros, ou seja, um médico, um dentista, um juiz, pode ter uma outra função no outro plano. E que a violência somos nós que enxergamos. Aliás enxergamos o que sobrou, enxergamos o que sentimos, pois a real forma de como isso acontece espiritualmente é, geralmente, sem trauma.

Prefiro ver deste jeito, como uma contratação em massa para alguma força tarefa, onde precisam de todas estas pessoas de uma vez só. Assim fica um pouco mais fácil entender e lidar com acontecimentos como este.

Isto não tira a necessidade de mudarmos nossa 'relação' com o planeta.

Aliás, esta força tarefa deve ter sido solicitada por ele. Para limpar tudo que está aqui.

Se fôssemos racionais seríamos formigas, isso sim.

7.4.10

A Feijoada


Feijuca. Como é conhecida pelos brasuca e comumente ingerida às 4as feiras. Coisa gostosa, coisa bonita de se comer, principalmente num dia frio.

Restaurante lotado. Acho que todos tiveram a mesma ideia e necessidade, de preencher o estômago com algo substancioso e caliente. Aliás lotado de homens, nunca vi um restaurante com tanto homem por m2. Boa dica para as solteiras de plantão: ESTALAGEM NA PRAÇA DE MOEMA ÀS 4as feiras.

Recepcionados com um caldinho de feijao quentinho, bem temperado e muito bom, fiquei pensando se tinha coisa melhor para um dia como hoje. Sim. Tem. Depois do caldinho e da feijuca, dormir a tarde toda numa rede, enrolada num edredon.

Tá um frio do caracoles. A Feijoada caiu bem. Mas o pós-digestão está lento junto com a minha atual situação corpórea e orgânica. Olhos fechando em slow motion, pensamento devagar, ideias mais ainda. E olha que eu não como orelha, rabo, língua, nem nenhuma parte animal que já tenha tido pêlos ou que não tenha sido processada. Ou seja, a minha feijoada é light (hahaha tá, a banana frita também é...). Isso porque recusei a caipirinha, o Brahma Black (que adooooro) e a pinga Nega Fulô geladinha.

Imagine se tivesse aceito?

Aaaaa, P.T. total.

6.4.10

Tempo, tempo, tempo!

Ai esse tal de tempo...

Ele é tão continuamente presente, repetidamente lembrado, constantemente chamado e às vezes até  xingado. Oras relacionado ao clima, oras a momento, oras relacionado a relógio, oras como base de comparação, cálculo e projeção.

O tempo sempre nos deixa suas impressões. Ele nos influencia e nem prestamos atenção nele. Geralmente tentamos lutar contra o tempo, mas por que não deixar apenas ele nos levar?

Sim, claro. A única coisa que podemos fazer é deixar o tempo nos levar. Que alternativa temos não é mesmo? Por mais que desejemos mudar algo, essas mudanças, e os resultados por ela ocasionados, só serão sentidos conforme a passagem dele... do tempo.

Esse tempo é e faz tanta coisa. Citamos 'tempo' em relação às condições meteorológicas, época, tempo em relação a horário, tempo em relação a noção de presente, passado e futuro, tempo em relação a ocasião e solução...

Só o tempo para nos trazer as respostas que procuramos.  

Ah esse tempo multiuso quase perfeito para tudo. Ele poderia ser um Ricardão, rico, forte e maravilhoso. Afinal de contas, além de tudo isso, o Tempo é terapeuta, travesseiro e ombro amigo. O Tempo é a melhor cura para nossas feridas, nossas dores, nossos anseios, nossos desejos. Ele leva tudo (ou quase tudo embora) e faz com que tudo fique mais brando.

Tempo você tem telefone?

Ah se o Tempo falasse...

5.4.10

Bolsa de Mulher


Toda mulher gosta de uma bolsa. Tem bolsa pra tudo. Para cada ocasião, para cada tipo de roupa, para cada cor de roupa. Tem bolsa pra trabalhar, bolsa para sair, bolsa para ficar em casa. Bolsa pra praia, bolsa pra viagem, bolsa de balada. Cada uma delas com algum detalhe específico à ocasião; um bolso, uma alça, uma marca, um estilo, um tamanho...

Mulher é assim cheia de coisinhas. Algumas mais outras menos. Mas no geral é assim cheia de nhém nhém nhéns.

Quando a gente muda de bolsa, eu pelo menos, sempre esqueço alguma coisa na outra bolsa. Pode ser um grampo de cabelo, mas esqueço. E conforme as bolsas vão acumulando em cima do sofá, vou buscando 'partes da minha história da semana' em cada uma delas. Um dia esqueço o cartão de acesso do estacionamento, outro dia um papel com alguma anotação importante, outro o porta-óculos, e por aí vai.

Às vezes até nem esquecemos nada na outra bolsa, mas como toda Bolsa de Mulher é um compartimento sem fundo, sem lado e sem tamanho, é impressionante como o celular sempre some, a chave desaparece, o cartão se perde.  

O mais legal da muguegada é que por mais que a bolsa diminua de tamanho; seja menor, mais simples e compacta, ela continua sendo um saco sem fundo e nada se acha, nada se encontra, tudo se transforma. E a gente sempre acha que esqueceu o celular no carro, perdeu a carteira no restaurante ou deixou a chave na outra bolsa e na verdae tá tudo ali, juntinho, no fundo, um do lado do outro rindo da gente.

Outro dia, imaginem a cena, voltei da manicure e estava naquele momento da posição de canguru (vide texto "Quando mulher faz a unha" - de fevereiro deste ano), e meu celular começou a tocar desesperadamente. Não lembro por qual razão resolvi que tinha que atendê-lo. É óbvioooo que não achei-o facilmente e, como estava com as patinhas retraídas por conta do esmalte 'fresco', não enfiei a mão lá procurando-o. Como se não tivesse mais ninguém no elevador, não tive dúvida, de cócoras, abaixei colocando minha bolsa no chão do elevador e delicadamente comecei a explorá-la. É claaaro que acheio celular, quando ele já tinha parado de tocar. Uma simpática moça assistindo a cena, comentou com outras 2 colegas, sorrindo. Ai eu sempre faço isso também para procurar alguma coisa!! A gente nunca acha nada nas bolsas!! E eu meio querendo justificar minha posição parto-ginecológica, comentei: - E eu ainda que acabei de fazer a unha!

Hó hó hó.

Ri aí pra não ficar sem graça!!!

Por favor?
;-P

1.4.10

Coliformes Fecais dominam


Recebi um email daqueles que você sempre acha um lixo mas que, passado um tempo, você começa a refletir e assimilar algumas informações passadas ali.

Depois do terror explorado com a Gripe Suína, passei a observar e me preocupar mais com certas atitudes higiênicas. E de fato algumas situações são de se pensar.

Pense bem:
- Depois que você lavou suas mãos num restaurante você vai lá e põe a mão na maçaneta. Imagine quantas mãos fizeram isso. Tudo bem que foi depois delas também serem lavadas. Será? Na dúvida melhor abrir com o bumbunzinho né?
- Você tá comendo um X-Salada sarado e batatas fritas, e continuamente pega aquela embalagem plástica (de loja de R$ 1,99) de catchup, ensebadaça, é aquela mesmo que fica em cima da mesa meses sem nenhum tipo de ação higiênica, e que o garçom pega para repor com a mesma mão que pega o dinheiro, o perfex fedorento pra limpar sua mesa, que coça o cabeçon, que dá a mão pro povo...Xá pra lá né?
- Orelhão. Não vou nem tecer, ou melhor, escrever nada sobre isso pois já me dá ânsia só de pensar.
- Busão. Mas hein? Catraca? Banco? Ecows...

Todo o pandemônio causado pelo surto psicótico da Gripe Suína através da mídia, teve uma coisa boa: o despertar da sociedade para a importância da severidade nos seus hábitos rotineiros. Em suma: não é só lavar a mão depois que fez cocô ou xixi. Não é só lavar a mão antes de comer. Ou só tomar banho quando for, digamos, dormir. E sim, adotar práticas contínuas de precaução e cuidados higiênicos.

Na boa, é melhor nem pensar muito e simplesmente fazer.

Tudo bem que agora eu, e acredito, todos, estão mais desencanados. Mas algumas coisas eu continuo fazendo e estou mais atenta.

Aliás se aquele álcool em gel funciona efetivamente ou é truque, eu não sei. Mas que eu passei a usá-lo com mais frequência e tê-lo na bolsa constantemente, eu passei.

O que eu sei é que, assim como o fabricante do Tamiflu, os donos destas fábricas estão milionários depois disso.

Aaaaaaahhhh estão.